No Brasil a violência, incluindo o tráfico de drogas, é o principal problema na comunidade escolar, na visão da maioria dos brasileiros. Antes havia outro tipo de violência escolar, os alunos eram maltratados por uma pedagogia que aceitava pequenos castigos como parte do processo de aprendizagem. "Até instrumentos de tortura, como a palmatória, eram tolerados".
Hoje, a situação se inverteu. "Professores são ameaçados em sala de aula, encontram o carro danificado, com pneus furados como forma de vingança, e ainda passam por várias outras formas de constrangimento".
O segundo problema nas escolas é a desmotivação dos professores, principalmente devido à baixa remuneração. A violência nas escolas desconstrói representações sociais fundastes de infância e da própria escola como local de formação, de conhecimento, de educação, de diálogo, de ética.
Já na África do Sul durante a apartheid, as escolas eram locais municípios de luta política violenta. Hoje, eles estão muitas vezes à mercê da atividade criminosa. As respostas se encontram com a sociedade como um todo, não apenas a escola.
O sistema de ensino foi concebido como um meio de controle colonial e proporcionou um ambiente de luta, um veículo através do quais jovens negros poderiam afirmar a sua participação e papel na sociedade.
Embora muitos desses jovens que cresceram nas ruas ultrapassasse à escola durante a transição para a democracia, o ritmo do caracol de transformação fez com que pouco ou nada tivesse mudado na sala de aula. As instalações precárias ou inexistentes, os professores sub-qualificados e a falta de integração virtual racial manteve-se como poderosos símbolos da marginalização contínua.
A comunidade escolar na África do Sul proporciona um ponto vital de acesso aos jovens que são os responsáveis primários e vítimas da violência hoje, é também um terreno contestado, justamente por causa da linha tênue que separa a juventude em situação de risco dentro da sala de aula e aqueles cuja criminalidade tem sido consolidada no outro lado da cerca.
O clima de agressões nas escolas também se manifesta de outras formas em certos locais de aprendizagem, têm-se visto crianças no recreio a gritar "Viola-me, viola-me," e "Bate-me, bate-me."
Essa brincadeira demonstra o tamanho o nível da brutalidade que os jovens têm sofrido e quando se tornaram endêmicas a violência sexual da África do Sul: diz o relatório
Segundo a condição de dereito humanos, só 25% dos crimes ocorrido nas escolas são denunciados ao reportados de alguma maneira O trabalho concluído que há cada vez mais facas e armas de fogo nas escolas. Estudos mostram que mais de 25% dos assaltos registrados nas comunidades ocorrem em estabelecimento de ensino . O relatório aponta com razões da grande violência nas escolas a pobreza do país, a presença de gangues e traficante nos estabelecimentos, a falta de regras clara para coibir a indisciplina dos alunos.
Um exemplo de violência escolar no Brasil:
Data: 18 de junho Cidade: Suzano
Ocorrência: uma professora foi agredida por um aluno depois de ter colocado o mesmo para fora da sala. Houve discussão e ela ficou com um grande hematoma no olho esquerdo.
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